Be Someone Else
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Teatral, envolvido numa forte componente cénica e, acima de tudo, competente. Slimmy abriu a esfera musical da noite de segunda-feira na Queima das Fitas do Porto. Apresentou ao vivo o seu segundo álbum, «Be Someone Else», e confirmou ser um mestre do disfarce e da iconografia. Tudo isto antes da entrada em cena dos Franz Ferdinand.
Impulsionado numa fusão feliz entre a electrónica e o rock, Slimmy mostrou ter criatividade e talento suficientes para se tornar num dos nomes essenciais da música portuguesa. «Mantive as minhas opções. Este álbum tem mais electrónica, mais guitarra acústica e mais rock. É mais completo, embora mantendo as matrizes do primeiro», explicou após pisar o palco do Queimódromo.
«Tenho um mercado e um grupo de pessoas que gosta do que faço. A actuar dou uma imagem diferente daquilo que sou no dia-a-dia. Mas, apesar de cuidar do campo visual, a música está sempre em primeiro lugar», assegurou à comunicação social.
«Toco para adolescentes e para intelectuais de mais idade»
Slimmy, o alter-ego de Paulo Fernandes, sabe que cativa quem o vê. Não segue convenções nem estereótipos. Apenas detesta «o conservadorismo». «Acho que hoje em dia é tudo muito sério», desabafou, ladeado por Paulo Garim, colega desta e doutras batalhas. «Os fatos têm muito tempo de antena em Portugal.»
Sobre a concepção do seu som, Slimmy prefere afastar rótulos e públicos-alvo. «Somos um país tão pequeno. Não me parece fazer sentido estar limitado a determinados grupos de pessoas. Toco para adolescentes e intelectuais de mais idade.»
A terceira noite da Queima saiu enriquecida com a presença de Slimmy.
fonte: IOL Música